segunda-feira, abril 30, 2007

Minhas noites


As horas passam e a noite avança... A escuridão reina lá fora e dentro de mim...
Sofro em silêncio, escutando a melodia que me tenta acalmar... Música que me tenta consular... Esta minha alma que chora junto com o meu olhar...
E mais uma hora passou, mas a dor teimosa por cá ficou, e mais uma lágrima derramou...
E outra melodia terminou, mas o meu sofrimento não cessou e outra lágrima solitária se soltou...
E assim continuo pela noite adentro... Vivendo este tormento...
E os primeiros raios de sol a vir e eu aqui sem dormir...
Cansada de chorar, tentando em vão descansar...
Mas as horas continuam a passar e eu na mesma situação...
São assim minhas noites, esta imensa solidão...



E são mesmo assim minhas noites, não são meras palavras que achei bonito escrever, são a realidade com que me estou a debater...



Bloody kisses***Ari

sábado, abril 28, 2007

Olhando o caminho


Olhando o caminho que outrora percorreste
pergunto-me como cheguei a esta situação...
Como me deixar chegar ao fundo novamente,
ao ponto de me achar demente...

Olhando o caminho que em tempos foi nosso
tento saber como ainda te amo...
Como ainda sinto algo tão forte por ti,
como posso te amar tanto assim...

Olhando o caminho que no passado era lindo
quero saber porque continuo aqui...
Como ainda espero por ti,
como não saio daqui...

Olhando o caminho que agora é só meu
sei que sozinha fiquei...
Como era no princípio
como é no fim...




Bloody kisses***Ari

E cai morta no chão
Tão frio como o meu coração
Nada restava ao meu pobre corpo senão desfalecer
Para parar de sofrer

Então acabei com o tormento
Pus fim ao sofrimento
Decidi optar pelo caminho da Morte
Terminar de vez com esta malfadada sorte

De olhos abertos, vazios e sem vida
Ali fiquei sozinha e perdida
Na minha dor acabei por morrer
O fim da minha existência sem te ter




Bloody kisses***Ari

sexta-feira, abril 27, 2007

Minhas mãos


Minhas mãos
Únicas capazes de me ajudar
Únicas capazes de me salvar

Minhas mãos
Eternas amantes e companheiras
Eternas confidentes e conselheiras

Minhas mãos
O que resta de cor em mim
O último sinal de vida aqui

Minhas mãos
Que tanto sofrem e vivem
Que tudo fazem para eu viver

Minhas mãos
Alento de meu tormento
Animo de meu sofrimento

Minhas mãos
Suaves e doces mãos
Minha mãos
Ternas e gentis mãos

Minhas mãos



Bloody kisses***Ari

Que tristeza esta


Que tristeza esta
que me invade,
que me consome,
que me mata lentamente?

Que tristeza esta
que me rouba os sonhos,
as esperanças,
as forças?

Que tristeza esta
tão grande
imensa
e perturbante?

Que tristeza esta
que me leva ao fundo
que me faz sofrer
que me faz desejar morrer?

Que tristeza é esta?



Bloody kisses***Ari

Mãe Natureza


Em ti busco forças, esperança de viver, uma nova razão que em mim irá nascer

Rezo minhas orações a ti Mãe, espero que me ouças, que me sintas
Que me possas dar alento no meio de todo este sofrimento
Que ouças minhas pequenas súplicas, pedindo que me ajudes a saber viver
Que acalmes minha dor, com teu doce toque
Que me limpes as lágrimas com a suavidade da tua mão

Rezo a ti Mãe, pois sei que ouvirás minhas orações
Que me virás consolar com esse teu carinho tão grande
Que me saberás animar com esse teu imenso coração

Rezo a ti Mãe!



Bloody kisses***Ari

quinta-feira, abril 26, 2007

Os vultos que me vem buscar


Olho assustada as formas negras que aparecem à minha volta
Vultos por detrás das portas, que eu mesma fechei
Encolho-me dentro de mim mesma apavorada
Sei que me vieram buscar
Reclamar meu corpo e minha alma
Outrora trocados por um pouco de felicidade
Sinto-me desesperada, quero fugir
Mas como fui tola trancando todas as portas
Agora não tenho saída
Resta-me esperar que consigam abrir as portas
Apoderarem-se de mim
Levarem-me deste mundo
E até eles chegarem, vou-me encolhendo...
Encolhendo cada vez mais dentro de mim...
Assustada, apavorada...



Bloody kisses***Ari

Todas as portas estão fechadas
Todas as esperanças trancadas
Perdi-me neste corredor sem fim
Perdi-me dentro de mim

Perdi-me e não me consigo encontrar
Esqueci-me de para mim mesma olhar
Agora sou este ser esquecido
Neste sitio que também está perdido

Busco algures um pouco de vida
Para me deixar de sentir perdida
Procuro alguma razão para viver
Para me ajudar a deixar de sofrer

Mas por agora nada encontro
Só portas fechadas
Esperanças trancadas



Bloody kisses***Ari

quarta-feira, abril 25, 2007

Alma Perdida

Sou o teu mal e o meu pior
Sou meu sangue e teu sofrimento
Sou a morte depois da vida
Sou a alma perdida

Sou fera ferida
Sou a pagadora dos pecados
Sou besta esquecida
Sou a alma perdida

Sou o corpo que mutilo
Sou o cadáver à muito morto
Sou a mente enloquecida
Sou a alma perdida

Sou a sofredoras dos erros
Sou a que vive sentido teus medos
Sou eu a que não ama
Sou a Alma Perdida




Bloody kisses***Ari
E continuo subindo as escadas que me
levam para a Morte
Desejando encontrar vida no seu final
Subo cada degrau chorando
Suplicando menos dor
Sei que mereço o que sofro
Mas por isso mesmo subo estas escadas
Pedindo, implorando
Que alguém ouça meu pranto

E sempre a subir eu vou
Sabendo que o fim está cada vez mais
próximo
Que depois nada mais terei
Senão uma eterna lei
De chorar sozinha e esquecida
Pobre alma perdida
Mas mesmo assim subirei
Pagarei por tudo o que errei

Quem sabe um dia alguém me escute
Alguém venha minhas lágrimas secar
Alguém que também suba as escadas
Sabendo que não tornará a descer
Pois este é o destino dos que fazem
sofrer
Almas pecadoras que não quiseram saber
E estão destinadas a no cimo das
escadas morrer



Bloody kisses***Ari
Que caminho este com que me deparo?
Tão longo e inseguro
Tão perigoso e desconhecido

Que lugar este em que me encontro?
Tão negro e solitário
Tão sem vida nem morte

Que sítio este em que me vejo?
Desesperada, desejando cair
Destroçada, querendo fugir

Que trilho este em que caminho?
Que me leva para tão triste destino?


É o caminho do meu coração
É o lugar da minha solidão
É o sítio em que me perdi
É o trilho em que morri




Bloody kisses***Ari

terça-feira, abril 24, 2007

Estou tão presa a ti
Ao tempo que já passou
Estou encurralada em mim
Neste sentimento que ficou

Quero soltar estas amarras
Prisão que me sufoca
Libertar-me destas garras
Cela que me esgota

Quero quebrar as correntes
Libertar esta dor
Romper todas as mentes
Todas as lembranças do amor

Mas nada consigo senão mais sofrimento
Mais presa a mim mesma e a ti
Parece eterno este tormento
Que me está a matar assim



Bloody kisses***Ari

domingo, abril 22, 2007

Insanidade

E a insanidade tomou conta do meu ser...
Tal como um espinho que faz sangrar e sofrer...
Esta loucura que me quer torturar...
Eterna demência que me está a matar...

Maldita sensação de vazio que me invade
Arrancando a minha cara-metade
Que me faz chorar gritando de dor
Porque sou estúpida e fujo do amor

Nada me resta senão morrer
Pois isto não é viver
Estou louca, demente
Traí-o o que meu coração sente

Deveras insana
Esta voz que me chama
Que me arrasta para dentro de mim
Que me faz fugir de ti



Bloody kisses***Ari

sábado, abril 21, 2007

Sentia tanto a sua falta...
Os anos passavam mas aquela dor que a consumia permanecia... Obrigando-a a ir ali todos os dias a sua insignificante existência...
Ajoelhava-se, chorava, pedia aos Céus para a levarem para junto dele, mas como sempre seus pedidos eram recusados...
Assim, continuava a vir ali, dia após dia, ano após ano, chorar, gritar, desesperar...
Deitar para fora aquela dor profunda... Só os corvos a ouviam, só eles conheciam aquela sua mágoa, aquele ser que ela era...
Aquela alma perdida e despedaçada que vagueava no mundo de ninguém...
E era assim que ia vivendo...
Chorando, gritando e desesperando sem ninguém que a escutasse ou se preocupasse...



Bloody kisses***Ari

sexta-feira, abril 20, 2007

Silêncio


Silêncio
Não contes o nosso segredo a ninguém
Prometes que não o dizes
Nem mesmo depois da morte

Mantem-te calada
Jamais abras a boca
Ninguém sabe que existe
Que és real

E se alguma vez falares
Sabes o que te acontece
Parto o espelho onde vives
E nunca mais existirás

Por isso
Silêncio
Guarda este nosso segredo
E não o contes nem ao teu reflexo


Bloody kisses***Ari

Vem

"Vem" dizes pegando-me na mão, levando-me contigo para longe deste lugar.
Vamos correr pelos campos, como fazíamos quando éramos pequenos e não tínhamos preocupações.
Vamos partir, deixar tudo e todos no dia mais importante das nossas vidas.
Vamos fugir, esquecer as responsabilidades, os problemas, as intrigas, as mentiras.
Vamos ser só nós dois, correndo por estes campos fora, esquecer as horas, os dias, os anos, o tempo...
Vamos ser felizes, longe daqui, num mundo só nosso, cheio de amor e felicidade.
"Vem" dizes segurando-me a mão e eu vou pois amo-te e irei contigo a qualquer lugar!


Bloody kisses***Ari

quinta-feira, abril 19, 2007

Poderei eu viver assim?
Poderei viver sem ti?
É tanta a amargura desta visão,
Sinto que chega a escuridão
Que tardou em vir
Mas aqui está
Da qual não posso fugir
Nem ninguém poderá

Poderá continuar assim a vida?
Poderá suportar esta partida?
Esta dor grande e profunda
Que me puxa e afunda
Para o mar
Para os meus próprios medos
Fazendo-me chorar
Revelando segredos

Poderia ser a existência?
Poderia andar neste mar de decandência?
Tão calmo e sereno
Parece tão ameno
Mas a tempestade chegará
Para tudo mudar
O corvo a chamará
Assim que a noite reinar


Bloody kisses***Ari

Sonhos


Sonhos
Pequenos pecados mortais
Que me fazem delirar
E pedir um pouco mais

Sonhos
Leves beijos de morte
Prenúncios
Indicíos de sorte

Sonhos
Que à loucura me levam
Para o abismo me puxam
Que meus olhos cegam

Sonhos
Suaves carícias perdidas
Ternas saudades sentidas
Aprazíveis sensações esquecidas

Sonhos
Que enchem meu sono
Possuem meu corpo
Reclamam seu dono

Sonhos
Que me fazem louca
Que sabem a coisa pouca

Sonhos
Por vezes desejo não tê-los
Outras suplico para vivê-los




Não sei... Atormentam-me...


Bloody kisses***Ari

quarta-feira, abril 18, 2007

Olhando o nada


Olho o longíquo
O profundo vazio da vida
Busco algo que não encontro

Procuro por ti
Mas não te vejo
Nem um sinal
Nem a tua sombra
E a noite vai chegando

Olho, mas já nada vejo
Pois as lágrimas não mo deixam fazer
É imensa a dor que me sufoca
Esta mágoa que provoca
Uma enorme solidão

Sinto-me sozinha
Abandonada
Totalmente desesperada
Aqui no meu Reino trancada
Alma amaldiçoada

E continuo a olhar
E tu tardas em chegar
Tento não chorar
Mas sei...
Que o meu coração
está a sangrar...




Bloody kisses***Ari

terça-feira, abril 17, 2007


Vou deitar-me entre as folhas
Deixar a mente voar
Vê-la partir
Para longe, para outro lugar

Nada me resta, bem sei
Senão dormir a chorar
Sei que por aqui fiquei
Deixei minha alma a vaguear

Também ela me deixou
Decidiu que queria ir
Eu sei que triste ficou
Mas já não tinha motivos para sorrir

Então deitei-me no chão
Dei-lhe a liberdade e sorri
Fiquei na solidão
Mas ela ficou feliz

Mas quando estava quase a morrer
Ela tornou ao meu ser
Dizendo que preferia sofrer
Do que sem mim viver

Agora somos duas deitadas
Vendo a mente a sonhar
Vamos chorando caladas
A eterna dor de amar



"Quem ama faz um pacto com a dor"


Bloody kisses***Ari

Caminho para lado nenhum


Um caminho que leva a lado nenhum
Uma sombra perdida
Difusa no tempo esquecido

Corpo morto que se move
Alma errante que vagueia
Por um caminho que leva a lado nenhum

Que é sombrio e abandonado
Escondido nos confins do Mundo
Triste e desamparado
É assim
Este caminho que leva a lado nenhum

Mas muitas são as silhuetas que nele seguem
Encaminham-se para lado nenhum
E eu no meio delas
Deixando-me levar
Neste caminho que me leva a lado nenhum

Bloody kisses***Ari

domingo, abril 15, 2007

Deixa


Deixa que o meu sorriso te contagie
Deixa que os meus olhos te digam o que o meu coração pensa
Deixa que o momento corra como quer
Deixa o tempo controlar a eternidade
Deixa o sol e a lua e as estrelas olharem para nós

Deixa-me sorrir como gostas
Deixa-me olhar-te como desejas
Deixa-me ser como sou

Deixa-me mas nunca me deixes
Deixa-me mas jamais me abandones
Deixa-me ter liberdade mas prende-me
Deixa-me respirar mas sufoca-me
Deixa-me ser eu sendo tu sendo nós
Deixa-me viver o futuro e por vezes relembrar o passado

Deixa-me... Deixa-me...
Gritar ao mundo o quanto te amo...

Deixa enfim, que a noite caia e nos rodeie
Deixa depois que o mundo se aperceba que existimos
Deixa por fim que o universo descubra como é pequeno comparado com o nosso amor...
Deixa-me mas nunca me deixes...
Deixa-me mas jamais me abandones...



Bloody kisses***Ari
Vivo de certezas que são duvidas,
de respostas às quais não sei as perguntas,
de risos sofridos, de lágrimas sorridas,
de dor que consola,
de presença que magoa,
de sonho que me quer acordar,
de contrários e opostos que não percebo nem quero...

Olho-me e não me vejo, da mesma maneira que me toco e não me sinto...

Porque hoje estou num daqueles dias que falo e ninguém escuta, que ninguém compreende estas estranhas palavras sem sentido...

Porque hoje sei quem sou e sou uma alma perdida, um corpo amaldiçoado, um ser esquecido na imensidão do infinito...



Bloody kisses***Ari

sábado, abril 14, 2007

Sou eu


Sinto-me vazia e perdida..
Uma alma errante esquecida na escuridão..
Que chora incessante na eterna solidão...
Que caiu derrotada
Na batalha da vida
Que se sente morta
Sem pingo de esperança...

Sou eu...
Este ser decadente
Que caiu em desgraça
Que deseja morrer
Aqui, perdida e vazia
Sozinha e esquecida
Ser envolvida pela escuridão
Pela negridão

Sou eu...
Alma perdida
Corpo morto e mutilado
Chorando a vida não vivida
O ser nunca amado

Sou eu...
A eterna desgraça de mim
O eterno fim de nenhum começo
A eterna imensidão da solidão
Da dor e sofrimento
Do tormento
Da mágoa

Sou eu...
Perto do abismo
Preparando-se para saltar
Para o grande vazio
Para o sofrimento acabar

Mais dois passos e cai
Na imensa escuridão
De lá nunca mais sai
vive na eterna solidão

Mas uma duvida aparece
E pensa em recuar
Mas o tempo esmurece
E sente alguém a empurrar

Agora é demasiado tarde
Tem mesmo que se atirar
Terminar de vez com a dor
E no abismo para sempre ficar


Amar é fazer um pacto com a dor.


Bloody kisses***Ari

quinta-feira, abril 12, 2007

Dança

Vou bailar sem parar
Marcar toda a neve com os meus passos
Deixar magia no ar
Com a doçura dos meus traços

Vou dançar, dançar para sempre
Bailar neste mundo de Paz
Tão branco e suave
Tão belo e sereno

Vou bailar até cair
Até onde não poder mais
Até sentir
Que não poderei parar jamais

Vou dançar, dançar enfim
Pois a dançar eu nasci
E assim será meu fim




Bloody kisses***Ari

quarta-feira, abril 11, 2007

Guardiã das Águas


Guardiã das águas
Iluminas como o farol
As pobres almas
Que pelo mar vagueiam

Olhas o horizonte
Buscando vida
Tentando salvar
Quem por lá ficou

Guias os perdidos
As almas amaldiçoadas
Obrigadas a viver no mar
Embora as tentes ir buscar

Guardiã das águas
Que como o farol iluminas
Todas as vidas esquecidas
Todas as almas perdidas



Bloody kisses***Ari

terça-feira, abril 10, 2007


Mais uma vez estava ali,
mais uma vez chorava sem cessar,
mais uma vez começava a desesperar.

Que vida era aquela
onde cada vez se enterrava mais?
Que existência mundana, suja, hipócrita?
Que razão de viver
que a levava a loucura
deixando-lhe depois um vazio
que nada nem ninguém
preenchia?

Estava a morrer?
Sim...

Ela sabia-o...
Mas fora ela que ditará
o seu destino
quando optára por aquele
caminho de decandência...

Agora...
Restava-lhe esperar pela morte
aguardar a chegada dos corvos
suplicar para não sofrer mais...


Bloody kisses***Ari

segunda-feira, abril 09, 2007

A minha última melodia

Preparo-me para tocar
A minha última melodia
Para depois me afogar
No reino da fantasia

Vou entrando na água gelada
Para me ambientar
Faço-o calada
Não quero que saibam o que estou a pensar

Primeiro tocarei
A minha última melodia
Chorarei
Cada nota de harmonia

Cantarei minha hora
Meu derradeiro final
Lembrarei tempos de outrora
E depois acabarei com este mal

Sem ninguém perceber
Direi o que se vai passar
Como estou a sofrer
E como pretendo acabar

É a minha última melodia
O meu derradeiro final



Bloody kisses***Ari

quinta-feira, abril 05, 2007

Por mais que tente
Não te consigo salvar
Por mais que me estique
Não te consigo chegar

Penso do abismo me atirar
Só para ao teu lado estar
Contigo chorar
E desesperar

Pobre de ti aí caída
E eu sem nada poder fazer
Não encontras uma saída
Para parar de sofrer

Sinto-me tão culpada
De não te poder resgatar
Que sorte mais malfadada
Que eu não te posso tirar





"O destino conduz aqueles que aceitam e arrasta aqueles que recusam"


Bloody kisses***Ari

(como não sei se ainda posto mais, desejo a todos uma Páscoa Feliz cheia de amor e chocolate xD)

quarta-feira, abril 04, 2007

Ninguém me cala

São fortes as correntes
Que me proibem de gritar
Que me prendem
E não me deixam falar

Quem me queria calar
Conseguiu sem duvida faze-lo
Pois agora mal consigo respirar
Quanto mais dizer o que penso

Sinto-me a sufocar
Ao ver tanta mentira
Isto faz-me desesperar
Querer a todo o custo libertar-me

Deste tormento
A que me sujeitam
Acabar com este sofrimento
Falar abertamente
Gritar livremente

Pois a mim ninguém me cala
Por mais que tentem!



"No dia em que não poder dizer tudo o que quero é porque morri"


Bloody kisses***Ari

terça-feira, abril 03, 2007


Olhando o mundo lá fora
Nada de novo vejo
A mesma miséria de sempre
As mesmas almas perdidas

Observo escondida na minha sombra
Permaneço no meu reino fechada
Simplesmente olhando
Pobres almas pecadoras

Que vivem na eterna agonia
Implorando um pouco de vida
Ou mesmo uma pequena alegria
Mas às almas que sofrem nada é dado

E eu aqui no meu reino
Vendo todo o sofrimento
Sentindo toda a dor
Mas nada fazendo para as salvar





"Nada é mais certo que a morte
Nada é menos certo que a sua hora
"


Bloody kisses***Ari

segunda-feira, abril 02, 2007

Prometo


Prometo-te amor e carinho
Ternura e paixão
Prometo amar-te
E dar-te meu coração

Prometo-te uma vida
Uma existência
Prometo fazer-te feliz
Ser a tua essência

Prometo-te o Fruto Proíbido
Que todos querem
Que todos buscam
Que eu tenho
Mas prometo
Que só a ti entregarei!




"A melhor vingança é o perdão"

Bloody kisses***Ari

(foto: Promittere (prometer) - Manuela Araújo)

domingo, abril 01, 2007

Em teus braços

Preciso de mais um carinho, só mais um abraço antes da derradeira despedida...
"Por favor fica mais um pouco" peço-te colando o meu corpo ao teu... Porque nunca ouves meu chamado e partes mais uma vez? Deixando-me entregue à minha solidão, a triste saudade que por vezes é o único sentimento que nutro?
Será assim tanto pedir para ficares? Não me deixares?
Eu só quero sentir teu corpo junto ao meu, a tua respiração no meu cabelo, ouvir o teu coração enquanto a minha cabeça repousa no teu peito...
Mas não... Tens que ir... Faz-se tarde e tens que me deixar... Para eu desesperar nesta longa espera...
"Quando voltas?" claro que não sabes... Nunca sabes... Nem eu sei... Tenho medo que um dia vás... E não voltes... E eu fique eternamente sozinha esperando-te sem tornares a chegar...
Mas é assim o nosso amor... Uma espera sem fim para um momento de prazer e paixão... Amor... Digo eu... Mas será? Valerá a pena continuar a esperar por ti?
Eu sei que sim, porque no fundo do teu coração que eu escuto, ouço o amor que sentes por mim e não admites... Espero que um dia o faças e que um dia não me deixes mais, que eu possa ficar nos teus braços...
Para sempre...





"O Timon foi à caça de metáforas"
(Rei Leão 3: HAkuna Matata)


Bloody kisses***Ari

(a foto de hoje é um quadro intitulado: Bonis Mores (bons costumes) da pintora Manuela Araújo, uma amiga dos meus pais, e como adoro o trabalho dela decidi por algumas fotos de alguns quadros dela, espero que gostem)